8.9.11

Bastardos Inglórios- Quentin Tarantino- 2009





Ao final do filme temos a seguinte fala do personagem principal Tenente Aldo Raine: “Essa foi minha grande obra de arte.”, parecemos ouvir, na verdade, um recado do diretor. Sem dúvida alguma esse é o melhor filme de Tarantino, dessa vez a trilha sonora não faz tanto impacto como em outras obras suas, mas como nas anteriores os personagens possuem personalidade forte e características bem marcantes, dentre eles se destaca o Coronel Hans Landa, que é interpretado por Cristoph Waltz, que no filme é um oficial da SS que devido a sua sagacidade é conhecido como caçador de judeus, seu jeito irônico, arrogante e falso nos faz ter raiva do personagem e comemorar o seu destino ao final do filme. A película faz menções diretas e contundentes das relações fortes que os nazistas possuíam com a sétima arte, afinal uma das maiores cineastas do mundo, Leni Riefenstahl, se consagrou graças à sua capacidade de, através do cinema, montar uma imagem benéfica do nazismo.
Vale a pena citar também que a primeira parte da película que pode até ser considerada um curta metragem dentro de outro filme, pois conta uma história com começo, meio e fim cheia de intensidade e com grande importância, não só para o entendimento do filme como para o contexto histórico do filme, a França ocupada pela Alemanha nazista. Finalmente, o filme é um espetáculo de imagens e boas interpretações, uma história boa que faz você ficar por quase duas horas esperando o final e quando acaba quer de novo, além do mais o DVD original possui extras muito interessantes, inclusive um curta metragem que é citado diversas vezes durante a história. E mais uma vez o nazismo se encontra de forma fantástica e cruel através das grandes telas do cinema.

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