28.6.11

Marcas



Essas são as marcas, do tempo, das oito horas diárias com mais uma, o arroz de sempre, o feijão de sempre, uma alegria momentânea quando tem batata frita. As marcas de uma vida longa que não cessa na aposentadoria. Criou o filho, o neto, e muitas vezes muitos desses. Passou o golpe, a ditadura, as diretas, os caras-pintadas e eu não vi, e eu nem senti, a diferença pouco se fez continuo, sempre, trabalhador assalariado, com o minimo para comer e trabalhar no outro dia.

Claudio Eduardo da Silva